domingo, 28 de outubro de 2012

Pipoca: Medianeras por Gustavo Taretto




Foi a Lili que veio ao meu pedido de socorro por um bom filme, aquele filme que você não quer largar no meio por logo compreender o final. Aquele que você poderia ver novamente imediatamente apos os creditos passarem.
Minhas obras preferidas são aquelas que lembra da importância de um título, o que ele significa, o convite entre a historia e o publico, o sentido do que será conhecido. Nada obvio. As peças se encaixam e você se maravilha.
Perfume, brincos e batom... Eram as 3 coisas que minha mãe nunca saia de casa sem te-los consigo. Quando sai correndo sem seguir a regra, ela gritava "...e se você der de cara com o homem da sua vida?!"...A resposta era gritada também "Se ele for, é bom que me reconheça assim então".
Nunca quis ser uma obra a ser admirada, nem barroca ou cubista, sempre quis ser um encontro cósmico. Estrelas que se alinham, e nos maravilhamos.
A Lili me contou que era o melhor filme que ela tinha visto, que a Pati tinha passado a dica para ela, o cinema argentino tem este tom de poesia e inteligencia, e já digo que foi uma uma pequena aventura encontra-lo para assisti-lo.
Os filmes antigos, pretos e brancos ou em Tecnicolor, me encantam; contudo não há nada que me faça mais feliz que ver um filme contemporaneo que fale realmente sobre a era que vivemos. Sequências, adaptações, refilmagens acumulam-se nos cinemas. O que aconteceu com os roteiros originais?
Os argentinos são estes irmãos que invejamos e brigamos pelos brinquedos, alem do futebol, não podíamos brigar em quem é melhor na 7a arte?

Gurias, obrigada pela dica. Vocês abriram uma janela de luz na minha medianera.







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