Nem pena, ou caneta.
Menos ainda pesadas teclas
De antiga maquina de escrever.
Nem é teclado de mundo virtual,
Postado em mundo quase irreal.
Escrevo poesias na palma da mão,
Declamando-as em voz alta para
Aqueles que as desejam ouvir.
Às vezes, posso até sussurrar,
Que os mais atentos perceberão.
Não precisa ser assunto especifico,
Ou algo de muita importância,
Muitas vezes é apenas de amor
E aquelas bobagens que sentimos.
Ou de alguma dor que escondemos
No bolso e esquecemos de jogar
fora.
Pode ser alguma tola reflexão que
Muitas já a tiveram e agora a
percebi
Perdida na alma a vagar a ser
encontrada.
E posso fechar meus olhos e
nomea-las,
Dando-lhe asas para que flutuem por
ai.
Que se desmembrem de mim,brotem de
mim.
Sem necessidade de nenhuma maquina,
Nem um instrumento ou meio social;
Apenas minha ilusionada
reminiscência.
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