Refúgio
Gosto de olhar o mar.
O infinito dele me acalma. O alvoroço dele me aviva.
E a beleza dele me faz sorrir.
Fecho meus olhos e a água me cerca,
Permite-me ser livre em seu espaço,
Em fugir como nereida,
Neta da Terra e das Águas.
Meus cabelos flutuam como minha alma,
E por este momento ilusório,
Tudo é imaginável.
Seria um retorno à origem?
Abro meus olhos,
E me despeço de meu refúgio.
Onde sou breve e livre.
Refuto minhas roupas secas,
Minha vida comum.
Olho por cima dos ombros
E continuo com um sorriso.
Ainda sinto o sal na minha pele,
A água ainda me cerca.
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